sábado, 20 de fevereiro de 2010

Uma estrela que subiu







Conheci Yara num domingo festivo, e logo ficamos amigas. Estabelecemos, de imediato, aquela empatia que registra a amizade como bem de infância. E descobrimos afinidades, rimos e falamos de literatura, espiritualidade e física quântica. Yara era pisciana, assim como minha filha e eu. E aquela harmonia tomou conta de nossa conversa e de nosso lanche vespertino ao redor da mesa em casa de sua filha, que já era nossa grande amiga.
O tempo passou, e nos falamos algumas vezes por telefone. Em nossos aniversários (dela, 11; meu, 12 de março) nos cumprimentávamos reciprocamente. Acreditávamos que fazíamos aniversário juntas: pelo menos na linha divisória/congruente da meia-noite do dia 12...
Mas a roda ininterrupta de um tal destino terrestre nos interceptou a comunicação costumeira. Um pouco antes de seu aniversário, um comunicado de sua filha me avisou de sua partida. Como?! Yara respirava tanta vida, tanta efusividade! Como poderia, de um momento para outro, ter o círculo cósmico da vitalidade girando para trás?... E a filha explicara: Yara adoecera, e com a contundência do inevitável, saltara para o infinito...
Yara era uma estrela: resplandecia a nosso olhar tão logo o fixássemos nela. Isso era opinião geral, desde que ela fizera sucesso na Tupi, estampara fotonovelas e ganhara o concurso de “a cabeça mais bela do cinema brasileiro” no programa do Flávio Cavalcanti. Ela contou-me algumas dessas passagens, e o restante eu li em arquivos de época. As matérias carnavalescas de então davam conta de que ela ofuscava os olhares, ostentando – com uma classe que era toda sua – as mais brilhantes e sofisticadas fantasias dos bons tempos dos carnavais de salão. O Copacabana Palace e o Monte Líbano a viram triunfar por anos seguidos, sempre arrancando de todos a interjeição da exclamação!
Mas o Mestre Tempo não perdoou tanto brilho e se fez precoce em seu encontro decisivo com ela. Levara-a no vendaval dos rompantes e a instalara n’algum vácuo do horizonte onde uma estrela se faz necessária.
Aqui na Terra, porém, seus amigos e familiares ficaram mais que saudosos: ficaram tristes, profundamente desolados, solitários, desencantados... Quanto a mim, que era sua amiga recente, mas ainda assim sentira tanto carinho e afinidade em relação a ela, fiquei a me perguntar por que eu não a procurara nas vezes em que fora a São Paulo, por que não ligara com mais frequência?... E não pude conhecer um pouco mais daquela personalidade tão esfuziante, daquela mente brilhante e daquela boa vontade para com a vida e com as pessoas... Senti que havia perdido tempo, e me bateu aquele sentimento que temos quando um ente querido parte abruptamente: aquela sensação ruim de arrependimento e culpa por não termos ofertado mais a nossa amizade.
Apenas uma coisa me consola: tive a maravilhosa oportunidade de conhecer Yara Stein, estrela da TV dos anos 70, rainha do carnaval carioca e precursora do cinema nacional. Esse era o lado mítico daquela mulher brilhante que aos sessenta anos mantinha o frescor da beleza, e uma exuberância calma de estrela que sabe brilhar, sempre!... Mas, apesar de todo esse brilho estético, Yara possuía muito mais: era extremamente culta, peculiarmente inteligente e solidariamente amiga. E era uma talentosa escritora! Por isso, quando de sua morte, a UBE – União Brasileira de Escritores – lhe prestou uma bela e merecidíssima homenagem, abaixo transcrita:
Faleceu no dia 20 de fevereiro, na capital paulista, a escritora, poetisa e divulgadora cultural Yara Karbstein Gerep, que se assinava literariamente Yara Stein. Dedicada diretora da União Brasileira de Escritores em gestões seguidas. Entrou para a entidade em 23/11/1989, recebendo o número de inscrição 2914. A partir de então, exercendo ou não cargo de diretoria, dedicou-se à entidade com amor e entusiasmo, num trabalho silencioso e invejável. A partir de 1998, na gestão Fábio Lucas, assumiu o cargo de 1ª tesoureira, sendo reeleita em todas as diretorias subsequentes, nos mandatos de Cláudio Willer e Levi Bucalem Ferrari, falecendo em pleno exercício do cargo.Desde o início de sua filiação, a convite de Fábio Lucas para integrar o quadro de associados, tornou-se responsável pela organização do estande da UBE nas Bienais Internacionais do Livro, até recentemente, quando, por convênio, o estande passou a ser administrado pela João Scortecci Editora. Durante os dez dias de exposições de livros na Bienal, ela praticamente se mudava para o estande, em plantões continuados, organizando e fiscalizando tudo, da manhã à noite. E para embelezá-lo levava de sua casa, em transporte próprio, móveis, toalhas finas e utensílios diversos, sem nenhuma despesa para a entidade. Até quando viajava e se demorava fora de São Paulo, mantinha contatos com a UBE por telefone para saber como tudo corria. E o notável era o seu silêncio, a sua humildade, a sua dedicação, sem nenhum interesse em “aparecer”. Impossível enumerar tudo o que Yara Stein fez pela UBE. O colar seria longo e com falhas, porque muita coisa não seria lembrada.Representou a UBE em eventos nacionais e no exterior. Por sua iniciativa foi criada uma representação da UBE em Brasília. Participou do Congresso Internacional dos Países de Língua Portuguesa sobre Direitos Autorais, realizado na Bolívia, representando também a UBE.Recebeu os prêmios: Brasil Antigo, em 1966, pelo jornal Gazeta; Baluarte da Vida Social – Troféu – O Gladiador, pelo jornal O Gladiador; e premiada pela Academia de História.Publicou as obras: Balada da Tristeza (1964); Poemas para o meu triste Roberto; Poema em Grito de Revolta da Juventude.Vítima de insidiosa doença, participou dos eventos da entidade até com a saúde abalada. Um exemplo de vida raro. Tratava os diretores mais como irmãos do que como companheiros de trabalho, e a recíproca, por parte da Diretoria e Conselho da UBE, era a mesma.Nascida em 11/03/1948, caminhava para os sessenta e um anos de idade.Registramos aqui, com pesar, o seu falecimento, extensivo aos familiares.Todos os que a conheceram e com ela conviveram, diretores ou não, vão guardá-la no coração.
SP, 26/02/2009 Caio Porfírio Carneiro

Por Sayonara Salvioli
P.S.: Hoje faz exatamente um ano que Yara se foi. Neste pequeno tributo, desejo trazer para junto de nós - seus amigos, familiares e fãs - um pouco de seu carisma e de sua presença esfuziante de estrela!...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

O fantástico universo dos Anos 80


Passei a adolescência em plena efervescência dos anos 80. A febre de modismos, manifestações artísticas e hábitos foi tão forte que hoje – três décadas depois – continua a encantar gerações e a atrair saudosistas e agregados em novos formatos de revival, sob o emblema das festas PLOC.   
O sentimento de uma geração pode ser classificado como atemporal, tal como a arte o é. Hoje, os chamados 80maníacos revivem um passado alegre, retratando-o do modo como fora vivenciado, porém usando agora a tecnologia do futuro-presente. Na verdade, o que inspira as coloridas festas PLOC – frequentes em todo o país – é a intencionalidade poética, ante elos afetivos com o próprio tempo, quando ambiguamente se pode viver o presente, sem, no entanto, desfazer os perenes laços com um passado vibrante. 
Se você é da mesma época que eu, provavelmente é um remanescente da Geração PLOC. Parece-me lógico, então, apostar que você teve um Atari, ganhou um Genius no Natal ou era vizinho daquela menina que tinha um pequinês. Com toda a certeza, você também viu o videocassete nascer, jogou War e Banco Imobiliário, colecionou os jogos da Grow, brincou de Playmobil, assistiu à gestação punk e estreou o McDonald's em terras nacionais. Se uma estudante convencional, usou borrachas perfumadas, caneta 10 cores, papéis de carta Sarah Kay, canetinhas Playcolor, estojo automático, agendas Tilibra e fitas coloridas de rotulador (aposto que você tinha se esquecido daquele jurássico aparelhinho que gravava em letras brancas, em alto relevo, etiquetas para cadernos, capas de trabalhos etc.). Os meninos se amarravam em futebol de botão e Falcon. As meninas nas bonecas da Estrela, na Casinha de Bonecas da Atma e nos Menudos... As adolescentes tinham Mobilettes vermelhas e usavam Melissinhas transparentes, com purpurina e cheiro de chiclete!... Você e seus pais esperaram o Cometa Halley e usaram relógios Champion. E todos, sem exceção, se deliciavam com os chocolates Surpresa, Lollo e Galak; e também com muita Coca-Cola, balas Soft, Juquinha, os multicoloridos minichicletes (eu adorava os de cor rosa pink e laranja), chicletes Ping-Pong e, é claro, PLOC!...
Se mulher, você usou ombreiras, botas incrementadas e calças baggy e semibaggy, jeans stone wash!... Também fez um corte capilar do tipo leoa, usou calça de lycra, roupas de couro com tachinhas, vestidos de tafetá furta-cor, saias balonê e meias de lurex, multicoloridas! Provavelmente, também adotou faixas, pregadores enormes e brilhantes, laços avantajados e tules na cabeça-feita da moda de então... Usou Company e Fiorucci, idolatrou Phillip Martin, adequou-se ao look Shop 126 e vestiu Cantão 4 dos pés à cabeça!... Também deve ter usado, alguma vez, os famosos jeans Spy & Great ou viu sua mãe comprá-los.

Tudo isso sem esquecer os apelos do genial publicitário James Stephens, marido de Samantha, a Feiticeira! Por certo, você também se amarrava na Mulher Maravilha e nos Superamigos. Você também deve ter cantado Holiday em frenesi, comprado todos os discos da Madonna, da Rita Lee e do James Taylor. Homem ou mulher, você com certeza se divertiu com Os embalos de sábado à noite, com John Travolta e Olívia Newton John. Também assistiu, milhares de vezes, ao filme Lagoa Azul e à trilogia Superman.... Footlose, Flashsdance, Amores Eletrônicos... E mais: Os Goonies, A Fantástica Fábrica de Chocolate (primeira versão), Lassie, ET, o extraterrestre, Karate Kid, Os Caça-fantasmas, Top Gun, Star Wars, Indiana Jones (!), Rambo, As minas do Rei Salomão, a trilogia de aventura e ficção De volta para o futuro (demais!) e o impagável Curtindo a vida adoidado!... Saudade, saudade, saudade! 

Ah, quem não se lembra? Em termos musicais, aposto que na trilha da década você começou com Kid Abelha & os Abóboras Selvagens, cresceu junto com as coletâneas Lulu Santos, curtiu Michael e Prince, filosofou com Legião Urbana e nunca esqueceu Nenhum de Nós... Também vestiu a onda do Biquíni Cavadão e usou asa delta (risos), colocou os óculos com os Paralamas, cantou e dançou com Ultraje a Rigor e investiu no Capital Inicial.... Ficou amigo de Vital e sua moto e achava o maior barato o romance de Eduardo e Mônica!...
Na esfera dos fenômenos artístico-culturais – músicas e influências de contexto –, nós, os 80maníacos cultuávamos nossos discos de vinil em preferências também direcionadas... certas músicas, faixas individuais, que faziam muito sucesso! Tínhamos paixão pelas bandas mencionadas, mas estávamos abertos ao todo da música nacional, e também internacional, claro! Quero ver quem é que não se lembra, por exemplo, de Menino do Rio (Baby Consuelo), Andar com fé (Gilberto Gil), Coração Alado (Fagner), Foi Deus que fez você (Amelinha), Flor do desejo (Pepeu Gomes), Planeta Água (Guilherme Arantes), Amante à moda antiga (Roberto Carlos), Lua e estrela (Caetano), Tropicana (Alceu Valença), Reluz (Marcos Sabino), Muito Estranho (Cuida bem de mim – Dalto), Escrito nas estrelas (Tetê Espíndola), Pombo-correio (Moraes Moreira), Frevo Mulher (Zé Ramalho), Olhos coloridos (Sandra de Sá), Asa Morena (Zizi Possi), Festa do interior (Gal Costa), Faltando um pedaço (Djavan), Fugaz (Marina), Mania de Você, Baila Comigo, Lança-perfume, On the rocks (Rita Lee), Olhar 43 (RPM)... 
Na música internacional, viraram febre hits como Hard To Say I'm Sorry/Get Away (Chicago), Coming around again (Carly Simon), So far away (Dire Straits), Sailing (Rod Stwart), I Just Called to Say I Love You (Stevie Wonder), Total Eclipse of the heart (Bonnie Tyler), New Year’s Day (U2)… Aqui no Brasil se vivia a era de ouro do rock nacional, mas havia abertura e receptividade popular para fenômenos culturais os mais diversos, ondas folclóricas como a do Fuscão Preto de Almir Rogério (risos) e comoções coletivas em Festivais de MPB, quando não vencia a favorita e o público ficava enfurecido (Lembra de Bailarina e Agonia, Maracanazinho lotado?)... 
Preferências musicais à parte, tenho certeza de que você também nunca se esqueceu daquele seu equipamento de som Gradiente com poderes tecnológicos (de vanguarda) de equalização e mixagem, talvez comprado sob a orientação de seu primo mais velho... Aquele mesmo adepto do new wave, colecionador de discos heavy metal e precursor da música eletrônica! Haja polivalência de identidade!

E hoje, depois de toda essa sessão nostalgia, ainda parece muito recente a memória de jingles e imagens de comerciais que não deixavam esquecer a sua Caloi, que pediam para comprar Baton, para tomar Cremogema e para comprar ou namorar o primeiro Valisére... Tudo isso entre um bloco e outro de Dallas, As Panteras, Casal 20, Os Waltons, O incrível Hulk, A Gata e o Rato, Ilha da Fantasia e Armação Ilimitada, lógico! E sem perder um só episódio (era sagrado!) do inesquecível Sítio do Picapau Amarelo, sem deixar de gargalhar com Marrom-glacé, se emocionar com Água Viva – depois com Sol de Verão... E mais: Plumas & Paetês, Jogo da vida, Cambalacho, Tititi, Que Rei sou eu?, Vale Tudo – e assistir aos flashes de Beto Carrero aos domingos em Os Trapalhões. Se o leitor é mais novo que eu, também se lembra do Balão Mágico e se emocionou com a trilha incidental dos momentos iniciais do Xou da Xuxa! Acho também que se embrenhou pela Caverna do Dragão... Se você é da minha idade, foi um habituée de desenhos como Tom & Jerry, Scooby-Doo, Smurfs, Os Flintstones, Os Jetsons, Formiga Atômica, Tutubarão e todos os personagens da Hanna Barbera!... Num mix de tudo isso, foi testemunha do antológico Cassino do Chacrinha e do nascimento do Vídeo Show! 
Em plena onda vibrante do charmoso e inteligente rock nacional, você assistiu à transição cultural da antiga era industrial para o advento da era da informação. Viu no mundo aflorarem ícones como João Paulo II, Lady Diana Spencer, a dama de ferro Margaret Tatcher, Indira Gandhi, Mikhail Gorbachev e o presidente-astro-de-cinema Ronald Reagan. Você também estava no trem da História e assistiu, do camarote televisivo da sua sala, à lendária Copa de 82 (maldizendo Paolo Rossi!), ao saque Jornada nas Estrelas, ao Rock in Rio, ao movimento Diretas Já e à queda do muro de Berlim. Deve se lembrar, ainda, de personagens emblemáticos do cotidiano - reais e fictícios - como Russo, Daniel Azulay, Elke Maravilha, Sérgio Mallandro, Zico, Maradona, o Beijoqueiro, Araken, o show man, Capitão Gay e, é claro, o Garoto Bombril!... Ah, bons tempos, não?

E, em ritmo frenético de inovação mundial, começava aí o desenho cibernético da Geração Y! Daríamos adeus aos Long Plays e “compactos”. Um disquinho metalizado, com cara de artefato de ficção científica, estava para aportar na estação Discoteca: o CD! Mais e mais, o mundo se inspirava no país que fabricava tecnologia em primeira mão, o Japão, inaugurando a atração por todas as recentes parafernálias eletrônicas: neons, primeiros computadores pessoais etc. Você e eu nem sabíamos direito de tudo isso, mas lá fora se desenvolvia o IBM PC e até o embrionário Apple Macintosh, assim como as inaugurais interfaces gráficas (XFree86, Windows e o MacOs)... Era o passaporte para uma prometida e ainda inconsciente era Web, sem a qual hoje não saberíamos viver.
          Na escola, nos deleitávamos com a série Vagalume (livros adoráveis) e exercíamos o início de
          nossa cidadania literária com imersão nos clássicos, fazendo os célebres fichamentos e, muito
          mais do que isso, viajando o mundo com nossos escritores favoritos. Dos brasileiros,
          preponderavam nos meus apontamentos escolares Machado e Alencar, Drummond, Manuel                Bandeira, Rachel de Queiroz, Cecília Meireles, Paulo Mendes Campos, Maria José Dupret...                Mas eu ia além das obrigações escolares: mais e mais Machado, por conta própria; buscava                  Vinícius e Pessoa, por encantamento. Cruz e Sousa, por opção. E assim foi que cheguei a                    Rimbaud, Baudelaire e Goethe. Pouco depois, eu já ia atrás de Flaubert e mergulhava em                    Victor Hugo. E descobri os russos! Eclética, não deixava de atender aos apelos da literatura                  popular mundial... Afinal, quem nos anos 80 não leu Sidney Sheldon e Harold Hobbins? E os              romances cor-de-rosa das campeãs das bancas Júlia e Sabrina...

Na moda, vivia-se a magia contida – por vezes incontida – de uma época com intenções meio telúricas ou siderais, em arrojados figurinos verde-limão e laranja, jaqueta e acessórios dourados e blusa enorme (quase vestido) da Yes Brazil!... Exagero? Que nada! Cores vibrantes e visuais extravagantes eram usuais numa época que deixava para trás os hábitos despojados da geração hippie de 70 e, ao mesmo tempo, tentava resgatar o glamour dos anos 60. Exagerado não era só o sucesso musical de Cazuza no Barão Vermelho, nem o aumentativo Lobão, tampouco a força musical dos Titãs. A geração 80 foi um completo boom de época!... Tudo isso também ao som tipo mix eclético de A Cor do Som, no ritmo frenético da Blitz, sempre de Roupa Nova, Cindy Lauper, Queen, Supertramp, Phil Collins, Nika Costa e Elton John. Com direito a encontrar a Menina-Veneno no caminho e também de se embalar nos acordes de Lionel Ritchie e Kenny Rogers. Ao ritmo de Byafra, Léo Jaime, 14 Bis, Beto Guedes, Lo Borges e Gil, você também deve ter caminhado em busca de si mesmo e de seus sonhos!...
E agora, havendo assistido à transição cultural de três décadas, se renova e sorri diante de tantos elementos de colorida nostalgia. Sem essa, então, de se rotular a trupe de 80 de geração perdida!... Poucos momentos da música nacional viram surgir, juntos, tantos ícones e hits musicais, os quais literalmente marcaram época e se instalaram no imaginário de um tempo verdadeiramente emblemático! Aqui se louvem, com mais ênfase, a poesia de Renato Russo e a música de Lulu Santos, ante a estréia de um rock nacional de qualidade, com riqueza de letra e conteúdo personal... Oh, que saudade daqueles tempos!... Acho que preciso ir a uma festa PLOC com urgência!

Por Sayonara Salvioli

P.S. 1 - Eu escrevi este texto ouvindo músicas dos anos 80... Imagino que, após lê-lo, você também queira um revival... Portanto, acesse os links seguintes e viaje!...
P.S. 2- Logo no início do texto, falo da possibilidade de usarmos a tecnologia a serviço de nossas lembranças. E um exemplo perfeito disso é o Genius on line. Demais, não?
Acesse http://www.jogueaki.ig.com.br/jogos-online.php?jogo=genius e jogue muuuito, como naquela época! Espero que se divirta tanto quanto eu!... tsc tsc...
P.S. 3 - Depois de eu discorrer por tantos ícones e elementos emblemáticos dos anos 80, estou mais que emocionada, apostando que você ficou também, especialmente se vivenciou tudo isso... Prova de tamanho fascínio é a perpetuação dos modismos, da música e dos hábitos daquela época, coisa que se pode ver claramente na paixão demonstrada – por grupos de todo o país, tanto que até está sendo criado o Museu dos Anos 80. Muito interessante, não? Acesse os links a seguir e se divirta (e emocione, é claro!) com remissões a um tempo aparentemente perdido no cronômetro das décadas, mas sempre presente no ideário de tantos “eternos jovens”!...
- Sobre a idade de ouro do rock nacional (letras, cifras, traduções, discografias etc.): http://vagalume.uol.com.br/especiais/anos-80.html
- Festas PLOC: http://www.ploc80s.com.br/
- Rádio com músicas dos Anos 80: http://museuanosoitenta.blogspot.com/
-Matérias sobre alguns dos hits inesquecíveis da década: http://www.paixaoeromance.com/80decada/aber80/haber80.htm
-Curiosidades, lembranças e quizz sobre o tema 80mania: http://www.anos80.com.br/inicial.html
-Doe brinquedos para o Museu dos Anos 80: http://www.anos80.com.br/brinquedos/doacao_de_brinquedos.html
- Tudo sobre os Anos 80: http://www.remember80.com.br/